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Desabamento ocorreu na tarde deste domingo (23) enquanto técnicos de uma empresa contratada pela CDHU faziam obras para demolir estrutura. Ninguém ficou ferido

A Defesa Civil interditou parte de um condomínio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) em Diadema, na Grande São Paulo, após a estrutura de uma caixa d’água desabar na tarde deste domingo (23).

A estrutura desabou e amassou diversos carros que estavam estacionados próximos ao local. Ninguém ficou ferido.

O acidente ocorreu na Avenida Afonso Monteiro da Cruz, na altura do número 1778, no bairro de Serraria.

A construção ficava em frente ao condomínio e antigamente servia para abastecer um conjunto da companhia, junto com outra caixa d’água semelhante, que já havia sido demolida.

O desabamento ocorreu enquanto técnicos de uma empresa contratada pela CDHU faziam obras para demolir a segunda caixa d’água.

Após o acidente, em nota, a Prefeitura de Diadema afirmou que, em 4 de maio, a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano da cidade "notificou essa obra por irregularidade, fez a interdição e solicitou a apresentação de alvará, o que não foi feito" e que "a obra estava paralisada por determinação da Prefeitura de Diadema."

Ainda segundo a administração da cidade, a engenheira responsável pela obra estava no local e foi conduzida para esclarecimentos ao 1º DP de Diadema.

A CDHU afirma que contratou o consórcio Nor Brasil TPD para fazer a demolição e que, "durante as obras, uma das caixas desabou, causando danos materiais a veículos que estavam estacionados na área."

A companhia enviou uma equipe de técnicos para o local e deve "acionar o seguro contratado para a execução da obra para indenizar os proprietários dos veículos afetados".

Também por meio de nota, a CDHU disse ainda que o consórcio vai prosseguir com as obras de demolição e também fará a limpeza do local afetado pelo desmoronamento.

A analista de TI, Daniela Jorge de Oliveira, mora em frente e gravou o momento da queda da estrutura. "Fiquei super assustada, porque comecei a ver pessoas correndo", diz.

Ela conta que começou a filmar porque viu pessoas trabalhando e cortando a base da estrutura. A analista disse também que não havia nenhum tipo de interdição nas vias enquanto o serviço estava sendo realizado.