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Em momento de bolsos apertados, os síndicos precisam cuidar para que a cota do condomínio se mantenha o mais estável possível; 40% dos prédios de SP não fazem planejamento

 Os condomínios de São Paulo devem começar a planejar desde já o orçamento de 2019, que normalmente é votado nas assembleias ordinárias realizadas no início de cada ano.

O alerta é da Lello, líder em administração condominial no Estado, com filiais na capital paulista, ABC, interior e litoral. Mas segundo levantamento da empresa, cerca 40% dos condomínios da cidade de São Paulo não realizam o planejamento de despesas no fim do ano.

Em um momento de salários achatados e bolsos apertados, os síndicos precisam cuidar para que a cota mensal do condomínio paga pelos moradores se mantenha o mais estável possível ao longo do ano, realizando o planejamento financeiro do edifício com antecedência e submetendo esses itens à aprovação da assembleia.

Uma das medidas importantes é revisar o número de horas extras realizadas pelos funcionários, para ver onde e como é possível cortar. Outra dica fundamental é planejar o rateio, em 12 cotas, do dissídio dos funcionários e do pagamento de 13º salários e encargos, evitando que nos três últimos meses do ano haja aumento brusco no valor da cota do condomínio.

“A folha de pagamento de um condomínio, somados salários e encargos, representa, em média, 50% do total das despesas mensais. Isso porque, no Brasil, e particularmente em São Paulo, há sete funcionários por prédio, enquanto em países da Europa, por exemplo, essa média é de dois”, diz Angélica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios.

Segundo ela, outra dica para o planejamento de despesas é verificar o índice histórico de inadimplência do condomínio e projetar esse déficit no orçamento, evitando, desta forma, maiores problemas com o fluxo de caixa do prédio.

É importante, ainda, que o síndico verifique as datas de renovação dos contratos de manutenção e conservação, como de elevadores e bombas, por exemplo, para também projetar o índice de reajuste no orçamento do condomínio.