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Brigas em condomínios: como agir quando elas acontecem

São muitos os motivos que podem causar brigas em condomínios

Barulho fora de hora, latidos, vazamentos e infiltrações, pinga-pinga de ar-condicionado, inadimplência, carros mal estacionados ou parados na vaga errada.

Seja entre condôminos ou entre condôminos e o síndico, essas desavenças podem gerar muita dor de cabeça e incômodo para ambas as partes.

Mas nada que o diálogo e um pouco de bom senso não possam resolver. - O diálogo é sempre o melhor caminho. Quando a briga é entre condôminos e as duas partes não se entenderem, o síndico pode intervir como um mediador de conflitos para evitar que a discussão cresça e vire uma questão judicial - disse Geraldo Victor, gerente geral de Gestão condominial. 

O barulho após às 22h é um dos principais motivos de discussões entre moradores de condomínios. Quando isso ocorrer, o morador incomodado pode tentar o diálogo direto com o vizinho barulhento ou, se não conseguir sucesso com o contato, registrar o ocorrido, de modo a fornecer insumo para adoção de possíveis medidas corretivas, que vão desde uma simples notificação, ou aplicação de multas, até ações judiciais, o que deve ser sempre evitado.

Quando muitos moradores reclamam de um condômino específico, pode-se convocar um assembleia para discutir o assunto e tentar resolver a questão, sem constranger o morador envolvido e evitando que as desavenças virem questões de polícia ou judiciais.

Outros motivos comuns de briga entre condôminos são as obras para conter vazamentos e infiltrações. É essencial chamar um especialista para verificar se o problema é de algum dos condôminos ou do próprio condomínio. 

Todos os moradores devem conhecer as regras do condomínio, que são convencionadas e ou estabelecidas em assembleias.

E o regulamento interno pode e deve prever advertências e multas aos condôminos que não respeitarem essas regras - afirma Geraldo Victor.