Médica é encontrada amarrada e morta em condomínio de Sobradinho II

O corpo da médica legista aposentada foi encontrado pelo caseiro. Segundo informações preliminares, o carro dela foi roubado

Uma médica patologista da Secretaria de Saúde (SES) foi encontrada morta nesta quarta-feira (8/6) no condomínio Serra Azul, em Sobradinho II. Isabel Leal estava amarrada e amordaçada no banheiro de sua casa, segundo informações preliminares repassadas pela Polícia Civil. O carro dela, o Prisma de placa JIO-7130, de cor prata, foi roubado. A polícia suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte).

Um caseiro que trabalha na propriedade encontrou o corpo da servidora. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas quando os socorristas chegaram ao local, Isabel já estava morta. O funcionário da vítima informou que a médica morava sozinha. De acordo com policiais que cuidam da ocorrência, o corpo de Isabel apresentava sinais de violência, como se tivesse sofrido um espancamento.

Isabel era uma profissional respeitada pela classe médica do DF. Ela possui graduação em medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. A médica atuava na área de anatomopatologista da SES.

Na tarde desta quarta-feira (8), policiais civis faziam a perícia no local. Segundo vizinhos, a região tem histórico recente de assaltos. “Há duas semanas uma casa na mesma rua foi arrombada. Os ladrões também amarraram a dona e levaram vários pertences”, relata a vizinha Francisca Alves, de 53 anos.

Preocupação com a segurança

Segundo outros vizinhos, Isabel era bastante preocupada com a segurança da rua. “Ela que criou o grupo no WhatsApp para denunciarmos movimentos estranhos. Ela também pediu para que colocássemos câmera na rua”, conta Lusinete Sousa, 53 anos. Ainda segundo a conhecida, a casa da médica teria 8 câmeras de segurança.

Isabel morava sozinha no condomínio há cerca de quatro anos. O delegado do caso já entrou em contato com um irmão, que mora no Plano Piloto, para avisá-lo do ocorrido. Os vizinhos tinham grande carinho por Isabel. Lusinete conta que a médica tinha um grande pé de manga e levava as frutas para os conhecidos. Ela também cuidava de vários animais encontrados na rua.