Polícia recebeu denúncia de carro supostamente manchado de sangue. Três suspeitos foram detidos e dois conseguiram fugir.

A denúncia de uma movimentação estranha e um carro supostamente manchado de sangue dentro de um condomínio residencial, em Vila Velha, na Grande Vitória, levou a polícia a descobrir, na manhã deste domingo (5), o desmanche de um veículo roubado dentro de uma das garagens do edifício.

Durante a ação, houve troca de tiros. Dois dos criminosos conseguiram fugir, mas três foram detidos, entre eles um menor, de 17 anos. A ocorrência aconteceu por volta das 11h30, na Rua Angelina Leal, no bairro Soteco.

A polícia informou que assim que os militares chegaram ao local já foram recebidos a tiros por dois criminosos que estavam dentro do condomínio. Nesse momento, houve troca de tiros e os criminosos conseguiram fugir do local.

Em seguida, a polícia avançou para dentro da garagem do prédio onde também havia uma movimentação estranha e conseguiu render três homens que mexiam com peças de um Pálio preto, com placa de Vila Velha. O veículo já estava sem os faróis quando a polícia descobriu que era roubado.

Renan Vergana Gonçalves, de 19 anos, Felipe de Souza, também 19, e um adolescente de 17 anos foram detidos.
Segundo o Cabo Gladson, do 4º Batalhão da Polícia Militar, Renan havia sido preso há 15 dias, por roubo de carro e porte ilegal de arma, mas já estava nas ruas novamente.

“Era uma situação clara de desmanche. Estavam os três dentro de uma garagem fechada, desmontando as peças. Muito provavelmente eles estavam apenas começando o trabalho. Mas se não tivéssemos agido rápido, certamente teriam conseguido desmontar o carro até o final do dia”, explicou o cabo.

Segundo a polícia, o veículo que seria desmanchado foi roubado de um eletricista na última semana. A vítima passava de carro pelo bairro Jardim Colorado quando foi rendida por dois criminosos armados, que levaram o veículo.

Sobre a denúncia dos moradores, a polícia explicou que não conseguiu localizar nenhum um veículo com manchas de sangue, como relatado.

O cabo criticou a ousadia dos criminosos e lamentou a “frouxidão das leis brasileiras”. “Esse é nosso trabalho. A gente correr atrás, prende os criminosos e daqui a pouco estão soltos. O Renan já tinha sido preso no último dia 20, mas já estava solto”, concluiu.