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Ações preventivas poderiam evitar ocorrência de grande parte dos incidentes

O número de incêndios em domicílios cresceu exponencialmente nos últimos anos. Segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo, durante a pandemia houve crescimento de 60% no número de ocorrências desse tipo. O Instituto Sprinkler, que monitora incêndios estruturais, contabilizou aumento de 85% de notícias sobre acidentes com fogo em 2021, num comparativo com 2020. Para o gerente de Operações e Negócios da Cipa, uma das maiores administradoras de condomínios do país, Bruno Queiroz, grande parte dessas incidências poderia ter sido evitada com manutenção preventiva nas redes elétricas.

“O monitoramento do ambiente pode evitar o início de um incêndio. Existem várias ferramentas de controle, com uso de inteligência remota, como detectores de fumaças até recursos para o primeiro combate ao fogo. São mecanismos que podem ser encontrados facilmente no mercado”, explica Queiroz.

Ele acrescenta que é importante ter um sistema de combate e detecção de incêndios em pleno funcionamento.

“Para isso, é fundamental estar com a vistoria em dia, para garantir que extintores, mangueiras e saídas de águas estejam em perfeito funcionamento. Outro ponto importante é a implementação de treinamento básico para os funcionários do condomínio e o envolvimento dos moradores nesse processo. As pessoas precisam evitar o uso muitas vezes negligente da rede elétrica em suas moradias”, ressalta o representante da Cipa.

Outro ponto importante para um condomínio é que haja uma cobertura de seguro adequada que contemple sinistros relacionados a incêndios.

“Esse é um tema que não pode ser negligenciado. Estamos falando de muito mais do que proteção patrimonial, mas de vidas”, finaliza o especialista.