Portaria remota

Portaria virtual vale a pena?

O morador direciona o rosto para uma câmera, que reconhece sua face ou o desenho de sua íris e abre o portão automaticamente. Ao posicionar a digital ao lado de uma catraca, o acesso é liberado, deixando um registro do dia e horário da ocorrência. Com o toque de um chaveiro magnético, a porta do apartamento é destravada.

Há poucos anos, ferramentas desse tipo eram consideradas tecnologias de filme de ficção científica. Entretanto, inovações no mercado condominial têm tornado a segurança predial cada vez mais conectada às necessidades dos novos tempos. O sistema de portarias virtuais, por exemplo, vem chamando a atenção de síndicos e demais gestores como uma solução eficaz e com bom custo-benefício.

Para quem ainda não está familiarizado com a ferramenta, o processo funciona de modo similar ao de uma guarita tradicional. A diferença é que o contato com visitantes é feito por um operador que atua em uma central de monitoramento, muitas vezes a quilômetros do local.

O profissional tem acesso às imagens em alta definição, em tempo real, e pode falar com os moradores da unidade por interfone a fim de verificar se o acesso está autorizado ou não.

O profissional tem acesso às imagens em alta definição, em tempo real, e pode falar com os moradores da unidade por interfone

Ocorrências fora do padrão são analisadas rapidamente pelo operador, que pode acionar o morador, uma patrulha de segurança ou mesmo a polícia.

“A central vai aplicar todos os procedimentos básicos. Em uma guarita ou em uma portaria virtual, ninguém pode entrar sem antes ser autorizado, avisado, conhecido ou reconhecido”, explica o especialista José Antônio Caetano, diretor-executivo da Haganá Segurança.

Em sistemas desse tipo, o acesso dos moradores é feito geralmente por senha, biometria, cartão e chaveiro magnético, mas o recurso mais avançado é o reconhecimento facial.

As câmeras são ligadas a computadores que medem as proporções dos rostos dos usuários de maneira ágil – um modelo de checagem análogo já é utilizado em pelo menos 14 aeroportos brasileiros, cruzando dados da Interpol e da Receita Federal. Com a entrada automatizada de moradores, o que muda efetivamente é o atendimento aos visitantes.

Mas, se há ganhos em segurança, o que mais chama a atenção de muitos optantes pela portaria virtual é a redução nos gastos com pessoal, considerados o custo mais relevante de boa parte dos condomínios.

Segundo o “Perfil Nacional – Comércio e Serviços Imobiliários”, publicado pelo Secovi Rio, a folha salarial da categoria, só nas cidades do Rio de Janeiro, foi superior a R$ 4 bilhões no ano de 2013, último período pesquisado.

Quer ler a matéria completa? Acesse a edição digital da Revista Secovi Rio clicando na imagem abaixo.

Clique aqui para ler a matéria completa