Dois bairros são planejados para este tipo de empreendimento na capital. Imóveis contam com salão de beleza, restaurante e parque aquático.

A construção de prédios no padrão de condomínio-clube tem se tornado cada vez mais frequente em Goiânia, principalmente por aliar moradia e diversão. Atualmente, há dois bairros planejados compostos, exclusivamente, por este tipo de empreendimento. Além deles, dezenas de imóveis da mesma categoria estão presentes em várias regiões da capital.

A representante comercial Eliane Augusta de Oliveira, de 39 anos, mora há mais de 3 anos em um condomínio-clube no Residencial Eldorado, região sudoeste de Goiânia. O condomínio onde ela mora, além de ter um parque aquático com sauna e restaurante, conta com brinquedoteca, playground, cinema, lan house e sinal de internet nas áreas comuns.


Segundo ela, uma das principais vantagens de se morar em um imóvel como este é a praticidade e segurança na rotina da família.

“Usamos bastante a área de lazer do condomínio. Nas quartas e sexta as crianças fazem natação na piscina do prédio com professor. É bom que os meninos não precisam sair para a rua, fazem as atividades aqui mesmo, dentro de casa. No final de semana sempre utilizamos o restaurante”, contou.

A Máximo Construtora é responsável pela construção de um condomínio clube que conta com 330 apartamentos. O diretor comercial da empresa, Pedro Suassuna Gonçalves do Reis, diz que além da praticidade que esta modalidade de empreendimento tem, há um reflexo significativo no preço médio da taxa de condomínio.

“Em uma conta simples, se temos um número grande de apartamentos, como o deste projeto, e agregamos a isto o fato de o condomínio ter espaços locáveis, como salão de beleza, com certeza isto vai refletir no menor custo ao condômino. No caso deste projeto, temos a média de 230 reais de taxa de condomínio, relativamente baixa se considerar o custo-benefício do empreendimento”, afirmou.

Outra possibilidade apresentada pelo diretor comercial como uma forma de potencializar a praticidade é utilizar os espaços como alternativa a tarefas realizadas em casa ou até mesmo a um serviço externo ao condomínio.

Ele cita o exemplo do salão de beleza montado no empreendimento. “Ao invés de ser locado, por exemplo, ele pode ser utilizado pelos próprios moradores. A manicure que antes te atendia em casa, vai prestar o serviço de forma domiciliar, porém em um ambiente mais adequado”, completou.

De acordo com Pedro Suassuna, o perfil de quem adquire um imóvel como este é, na maioria das vezes, de casais recém-casados ou com filhos pequenos. Ele afirma que o baixo custo da taxa de condomínio e a segurança de se realizar atividades de recreação sem sair de casa são fatores que atraem esta categoria de clientes.

“É interessante porque existe um perfil de primeiro imóvel. Apesar de a maioria dos clientes se enquadrar neste quesito, a gente percebe também o crescimento da migração, pessoas ou trocando de apartamento ou mudando de casa para os condomínios-clube”, considerou.