Ele deu uma cotovelada e quebrou uma porta de vidro do condomínio, segundo a polícia

Uma confusão foi registrada no fim da noite dessa quinta-feira (2), em um condomínio de luxo, em Cuiabá. Segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil, um advogado, de 35 anos, fez ameaças a um porteiro e a um segurança do condomínio e foi detido. No entanto, foi liberado, em seguida.

Ao g1, o advogado disse que, no dia anterior, um segurança permitiu a entrada de um morador falando apenas os números do CPF, sem aprovação do sistema de biometria da portaria e sem a apresentação de documento oficial com foto, e, por isso, ele chamou a atenção do funcionário. A confusão começou por causa disso.

No dia seguinte, a confusão foi maior e a polícia foi chamada.

Segundo a polícia, o advogado estava impedindo a passagem com seu veículo e atrapalhando a entrada do condomínio. Então, um segurança pediu para o morador destravar a passagem. No entanto, o homem não tirou o carro do lugar e começou a ameaçar os funcionários.

A polícia afirma que o homem estava visivelmente bêbado.

O boletim afirma que o advogado pediu aos funcionários o livro para relatar uma reclamação contra o porteiro e o segurança. O advogado teria pedido para entrar no espaço do segurança, o que foi negado, segundo a polícia.

A PM contou no boletim que o advogado desferiu um golpe contra o abdômen do segurança e quebrou o vidro de uma porta com o cotovelo.

A polícia levou o homem para a Central de Flagrantes.

Versão do advogado

Já o advogado alega que a confusão começou na noite de quarta-feira (1°), depois que uma pessoa entrou no condomínio informando apenas o número do CPF. No entanto, segundo ele, o procedimento é incorreto. Ele afirma que o correto é ser aprovado na biometria facial ou digital e, se não for possível, é necessário apresentar um documento com foto, segundo o morador.

O advogado disse que entrou em conflito com um dos seguranças e até registrou o ocorrido em ata da portaria. Na reclamação, ele pede que o segurança seja afastado do trabalho no condomínio.

Na ata apresentada ao g1, os nomes são diferentes dos que constam no boletim de ocorrência.