Valor médio da cota paga pelos moradores de prédios paulistanos neste ano está em R$ 1.216,38, 11,35% superior a 2016

Os gastos com o pagamento do condomínio na cidade de São Paulo subiram acima da inflação desde 2016. É o que aponta balanço da Lello, maior administradora de condomínios do país, com base nos dados de cerca de 3 mil prédios.

Neste ano, o valor médio da cota de condomínio na capital paulista está em R$ 1.216,38, 11,35% superior aos R$ 1.092,3 de 2016. A inflação medida pelo IPCA no período ficou em 9,24%. Em relação à cota média de R$ 1.166,53 de 2017 o custo do condomínio está 4,27% acima, contra uma inflação de 2,95%.

O maior valor de condomínio é encontrado na região dos Jardins. Lá a cota média fica em R$ 1.810,63, 9,77% acima da de 2016 e 4,41% sobre 2017. Em seguida vem Moema, com cota média de R$ 1.622,92, 10,65% superior à de 2016 mas 0,32% a menos do que no ano passado.

No Itaim o custo do condomínio é atualmente de R$ 1.516,86, 11,98% a mais do que em 2016 e 4,12% sobre 2016. Na região de Perdizes a cota média é de R$ 1.308,85, 14,41% acima de 2016 e 5,20% a mais do que no ano passado. Já no Tatuapé o valor médio de 2018 está em R$ 1.103,83, 11,07% acima de 2016 e 3,11% sobre 2017.

Na Mooca o custo médio do condomínio é de R$ 1.006,12, 7,96% mais do que em 2016 e 4,41% sobre 2017. Santana tem cota média de condomínio de R$ 997,87, 9,37% a mais do que em 2016 e 3,82% em relação ao ano passado. A Vila Mariana apresenta o valor médio mais baixo entre todos: R$ 903,86, 14,32% acima de 2016 e 5,20% sobre 2017.

“Apesar da oscilação acima da inflação, observamos que o valor condomínio pago pelos paulistanos, no geral, acompanhou a tendência de queda do IPCA, com variação inferior em 2018 sobre 2017 do que no período anterior”, afirma Angélica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios.

Ela explica que a variação no valor do condomínio é impactada, basicamente, pelo dissídio anual dos funcionários – a folha de pagamento e os encargos representam cerca de 50% das despesas –, pelo aumento das contas das concessionárias de água e energia elétrica e pelos reajustes dos contratos de conservação e manutenção de equipamentos dos prédios.