Custos condominiais fecham o ano acima do IGP-M

Segundo apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o Índice dos Custos Condominiais (Icon) registrou ligeiro aumento de 0,17% em dezembro, na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo apurado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o Índice dos Custos Condominiais (Icon) registrou ligeiro aumento de 0,17% em dezembro, na Região Metropolitana de São Paulo.

A variação acumulada em 12 meses (janeiro a dezembro de 2017) foi de 2,77%, percentual superior ao IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) de -0,52%, medido pela Fundação Getúlio Vargas no mesmo período.

O item Tarifas se manteve estável em dezembro e apresentou alta de 6,78% no acumulado dos últimos 12 meses. Já o item Manutenção e Equipamentos teve variação de 0,89% no mês e de -0,53% no acumulado.

As despesas com Conservação e Limpeza registraram pequena elevação de 0,78% e variação de -1,30% no acumulado. O grupo formado por itens Diversos subiu 0,89%, com variação de -0,53% no acumulado.

As despesas com Pessoal e Encargos mantiveram estabilidade, totalizando 2,84% no acumulado do período.

O vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato, Hubert Gebara, diz que é importante que o síndico acompanhe o Icon, pois serve de parâmetro das variações de custos dos condomínios.

Porém, o índice não deve ser usado para reajustar a taxa condominial, já que cada condomínio tem sua própria característica e sua estrutura de despesas.

"O síndico deve sempre consultar uma administradora e verificar o aumento real dos custos, pois cada prédio tem características próprias, que devem ser analisadas caso a caso", orienta Gebara.