Ano eleitoral começa também para os condomínios de São Paulo

Ano eleitoral começa também para os condomínios de São Paulo

O ano eleitoral de 2018 começa também nos condomínios da cidade de São Paulo. É nos quatro primeiros meses do ano que a maioria dos prédios realiza a assembleia ordinária, para eleger síndico, sub-síndico e conselho consultivo, e votar o orçamento para o próximo exercício.

Segundo dados da Lello, administradora paulistana líder de mercado, a reeleição de síndicos é predominante.

Cerca de 70% das assembleias realizadas com esta finalidade acabam confirmando o mesmo síndico no cargo.

Para Angélica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios, assim como em qualquer eleição, os moradores devem ter cuidado na escolha de quem irá comandar o dia a dia do condomínio.

"O condômino deve perguntar, por exemplo, sobre as propostas do pretendente ao cargo, sobre o tempo que terá para cuidar das demandas do condomínio, as mudanças que pretende realizar na gestão e, principalmente, como fará para garantir segurança e comodidade aos moradores", afirma.

O síndico pode ser proprietário, inquilino ou alguém de fora do prédio, conforme a decisão da maioria dos condôminos. Suas principais atribuições são representar o condomínio, zelar pelo cumprimento da convenção e do regimento interno, cuidar da conservação e da manutenção das áreas comuns e equipamentos, negociar com fornecedores e prestar contas aos condôminos sobre despesas efetuadas, entre outras responsabilidades.

Também é nesta época do ano que os moradores debatem, votam e aprovam o orçamento do prédio para o próximo exercício.

Segundo a Lello, uma previsão orçamentária adequada é fundamental para garantir o cumprimento do plano de trabalho do condomínio e a cobertura de todos os custos operacionais com funcionários, concessionárias de luz e água e prestadores de serviços, a exemplo de empresas de manutenção e conservação de bombas, portões e elevadores, entre outros itens.

"Além disso, planejar o orçamento é muito importante para o controle da inadimplência no condomínio, evitando índices altos", observa Angélica.

Uma das recomendações da administradora é para que o síndico submeta à aprovação da assembleia o provisionamento das despesas extras de final de ano ao longo de 12 meses.

Desta forma, evita-se que o valor da cota condominial paga mensalmente pelos moradores possa sofrer aumentos de até 15% nos últimos meses do ano em razão de obrigações sazonais.

"É muito importante que os moradores compareçam à assembleia de início de ano, pois as principais decisões relativas a obras e melhorias são discutidas nesta oportunidade", diz Angélica Arbex.