Para onde caminha o setor

No Brasil, quase a metade das intenções de construção para 2018 são de residências verticais (apartamentos), voltadas, sobretudo, para público de padrão intermediário (60%), diz o estudo

Neste segmento, os empreendimentos populares e os de alto padrão foram apontados, respectivamente, por 22% e 18% dos entrevistados.

Depois, vêm loteamentos residenciais (34%), mais uma vez com prevalência sobre os empreendimentos de médio padrão (55%); os condomínios logísticos industriais (31%) e em seguida os imóveis de segunda residência (20%).

O presidente da Cooperativa da Construção Civil do Estado do Ceará (Coopercon), Emanuel Capistrano, diz que Fortaleza segue esta tendência. O desafio, porém, é vencer o estoque de imóveis, ainda é muito alto.

“Os consumidores estão voltando, o sentimento é outro. Acredito que, no ano que vem, teremos uma alavancada mais significativa”, destaca.

A “economia do compartilhamento” deve chegar com mais força no setor imobiliário brasileiro em 2018.

Segundo o levantamento da Adit Brasil, o timeshare, aquele em que a propriedade do imóvel permanece com o empreendedor e o consumidor recebe a cessão do direito de uso sob condições pré-estabelecidas, como no caso dos apartamentos em condomínio resorts com estrutura de hotel, está nos planos de 12% dos entrevistados.

“Nos EUA é mais comum, no Brasil ainda são poucos, mas a tendência de expansão é forte”, afirma Felipe Cavalcante.